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O GUIA COMPLETO DE PATROCÍNIO DE BIN PARA FINTECHS NA AMÉRICA LATINA

O Guia Completo de Patrocínio de BIN para Fintechs na América Latina

12 de março de 2025

À medida que a inovação fintech acelera na América Latina, escolher um banco patrocinador ou entidade — ou decidir se deve mudar de parceiro — tornou-se um passo crítico para fintechs que operam programas de pagamento. Com a região abrigando mais de 2.400 fintechs (segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento), o patrocínio de BIN é um processo essencial, porém complexo, tanto para startups quanto para empresas em crescimento.

Para fintechs em estágio inicial, fazer parceria com um gestor de programa para acessar um BIN compartilhado pode agilizar a entrada no mercado. No entanto, conforme amadurecem, muitas fintechs percebem que esse modelo limita seu crescimento e lucratividade. É nesse momento que a transição para a gestão do próprio programa e a escolha ou mudança de um banco patrocinador tornam-se essenciais.

Este guia fornecerá insights sobre o patrocínio de BIN na América Latina, além de orientações práticas para navegar nesse processo com eficiência.

O Mercado Fintech na América Latina: Uma Oportunidade de US$ 400 Bilhões

A América Latina é uma das regiões de crescimento mais rápido para pagamentos digitais, com o valor total das transações previsto para ultrapassar US$ 400 bilhões até 2025, segundo a Statista. Brasil, México e Colômbia lideram essa tendência, impulsionados por uma alta penetração móvel e iniciativas governamentais como o PIX no Brasil e o CoDi no México, que promovem pagamentos em tempo real e inclusão financeira.

Apesar desse crescimento, 40% dos latino-americanos ainda não possuem conta bancária, tornando as fintechs um fator essencial para ampliar o acesso financeiro. No entanto, os regulamentos variam amplamente entre os países, tornando o patrocínio de BIN e a conformidade regulatória desafios significativos na região.

O Que é Patrocínio de BIN e Por Que Isso é Importante?

Um banco patrocinador de BIN é a instituição financeira que atua como intermediária entre sua fintech e as redes de cartões (por exemplo, Visa, Mastercard). Na América Latina, os bancos patrocinadores devem cumprir regulamentações locais, como as normas do Banco Central do Brasil e do Banco do México, para emitir um BIN e suportar seu programa de pagamentos.

Os bancos patrocinadores garantem que seu programa esteja em conformidade com sua tolerância ao risco, metas de receita e exigências regulatórias regionais. Eles aprovam o programa, emitem BINs e supervisionam relatórios contínuos para garantir conformidade regulatória.

Em alguns países da América Latina, obter patrocínio de BIN pode também exigir alinhamento com iniciativas governamentais, como o PIX no Brasil ou o CoDi no México.

O Papel dos Processadores de Emissão na América Latina

Processadores de emissão, como o Galileo, desempenham um papel fundamental ao gerenciar as complexidades da autorização, compensação e liquidação de pagamentos. Esses processadores conectam fintechs, bancos patrocinadores e redes de cartões, garantindo operações fluidas e conformidade regulatória.

Na América Latina, os processadores podem oferecer serviços adicionais para ajudar as fintechs a se destacarem em um mercado competitivo, incluindo:

  • Ferramentas avançadas de prevenção a fraudes:

    A América Latina possui algumas das taxas de fraude mais altas do mundo, com perdas superiores a

    US$ 1 bilhão por ano, segundo a Mastercard.

  • Suporte a transações multimoeda:

    Com o crescimento do e-commerce transfronteiriço, processadores que lidam com múltiplas moedas (USD, MXN, BRL) oferecem uma vantagem competitiva.

  • Integração via API-first:

    Processadores modernos permitem integração rápida e lançamento de novos recursos, essenciais para escalar fintechs em mercados de alto crescimento, como Brasil e México.

O Que Fintechs Precisam Saber Sobre a Troca de Bancos Patrocinadores na América Latina

Mudar de banco patrocinador ou processador na América Latina pode ser um processo complexo, influenciado por regulamentações regionais e requisitos específicos dos bancos patrocinadores.

Preciso mudar de BIN se trocar de banco patrocinador? Sim, na maioria dos casos, será necessário um novo BIN ao mudar de banco patrocinador, a menos que o banco atual concorde em transferir o BIN. No entanto, a troca de processador pode não exigir um novo BIN, desde que o novo processador já tenha parceria com o banco patrocinador.

Quanto tempo leva para trocar de BIN na América Latina? O processo pode levar entre 2 e 6 meses, dependendo de se a fintech gerencia a transição internamente ou conta com um parceiro especializado. Trabalhar com um parceiro experiente pode acelerar significativamente esse prazo.

O que considerar antes de mudar de banco patrocinador? Antes da transição, fintechs devem garantir:

  • Conformidade regulatória com normas locais (Banco Central do Brasil, CNBV do México).

  • Medidas de prevenção contra fraudes alinhadas aos padrões regionais.

  • Reavaliação da conformidade de KYC para os clientes existentes, se necessário.

Desafios-Chave para Fintechs na América Latina

  • Complexidade regulatória

    Os requisitos variam entre países, tornando essencial contar com um parceiro com experiência local.

  • Fraude e segurança

    A taxa de fraudes na América Latina é três vezes maior que a média global, exigindo soluções avançadas de prevenção.

  • Pagamentos transfronteiriços

    Remessas internacionais movimentam US$ 150 bilhões anualmente na região, tornando o suporte a pagamentos internacionais um fator crítico.

Escolhendo o Parceiro de Processamento Ideal

Para fintechs que buscam escalar na América Latina, é essencial escolher um processador que ofereça:

  • Experiência local – Profundo conhecimento regulatório, incluindo PIX, CoDi e padrões específicos de cada país.

  • Soluções escaláveis – Suporte para grandes volumes de transações e múltiplas moedas.

  • Prevenção a fraudes – Ferramentas avançadas para mitigar riscos.

  • Agilidade no mercado – Capacidade comprovada de lidar com integrações complexas e aprovações regulatórias.

Posicionando-se para o Sucesso no Mercado Fintech da América Latina

Com a América Latina liderando o crescimento global em fintechs, garantir o parceiro certo de patrocínio de BIN e processamento nunca foi tão importante. Contar com parceiros experientes permite que fintechs naveguem a complexidade regulatória enquanto aproveitam oportunidades para impulsionar inclusão financeira, lançar produtos inovadores e escalar de forma lucrativa.

Quer modernizar seu programa de pagamentos na América Latina? Fale com nossos especialistas em gestão de programas para saber como podemos apoiar sua jornada de crescimento.

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