O Banking as a Service (BaaS) é um caminho altamente promissor para o crescimento das instituições financeiras. Ao adotar o modelo BaaS, as FIs podem distribuir seus serviços bancários por meio de uma variedade de plataformas digitais e canais — tanto financeiros quanto não financeiros — alcançando assim novos clientes a um custo menor, aumentando a receita e tornando seus negócios à prova de futuro.
Dado esse potencial transformador, não é surpresa que a adoção de BaaS esteja crescendo rapidamente, com um valor de mercado global que deve mais que dobrar nos próximos quatro anos, passando de US$ 731 bilhões em 2024 para US$ 1,49 trilhão em 2028, conforme um relatório recente da Research and Markets.
Superando a Curva de Adoção do Banking as a Service: Insights para FIs
No entanto, para os bancos, desenvolver capacidades de BaaS — e adotar a tecnologia bancária central moderna e digital necessária para integrar com as plataformas parceiras de BaaS — pode exigir um investimento significativo em dinheiro, tempo e esforço.
Aqui estão alguns fatores-chave que os bancos devem considerar e avaliar para garantir que estão obtendo o máximo retorno com suas iniciativas de BaaS (Banking as a Service):
1. Estratégia de Tecnologia
Para adotar eficazmente seus serviços bancários para distribuição através de plataformas de terceiros sob o modelo BaaS, uma FI deve ter acesso a um núcleo bancário moderno baseado em nuvem que possa suportar integrações baseadas em API. Para bancos que ainda operam seu processamento diário de transações através de núcleos legados construídos décadas atrás, modernizar a tecnologia bancária central pode exigir um investimento inicial significativo.
No entanto, esses custos podem ser reduzidos adotando uma abordagem estratégica e gradual para a modernização do núcleo bancário. Por exemplo, um banco pode optar por estabelecer um "núcleo paralelo", que suporta apenas um subconjunto selecionado de seus serviços – neste caso, aqueles distribuídos via integrações BaaS – enquanto o núcleo legado continua a lidar com a maioria das transações diárias da FI.
Esse método incremental oferece várias vantagens importantes em relação a uma abordagem de "substituição completa", incluindo um compromisso financeiro menor do que a troca completa do núcleo, além de reduzir o risco de interrupções operacionais caras ou problemas de segurança de dados que possam surgir durante uma substituição completa do núcleo.
2. Novas Fontes de Receita
Do outro lado da equação custo-benefício, o BaaS permite que as FIs explorem novas fontes de receita ao acessar as bases de clientes de parceiros de terceiros, como comerciantes de e-commerce, telecomunicações ou softwares de gerenciamento de pequenas empresas. Além das taxas, juros e outras receitas diretas que um banco pode obter ao fornecer esses serviços atrav és de plataformas de parceiros, as FIs também podem adotar os dados adicionais e altamente granulares dos clientes capturados através das integrações BaaS para oportunidades adicionais de receita.
3. Custos de Aquisição Mais Baixos
O BaaS permite aos bancos não apenas alcançar mais clientes novos, mas fazê-lo a um custo menor. Na prática, o BaaS funciona como uma forma para uma FI terceirizar a aquisição de clientes para suas plataformas de distribuição parceiras, que geralmente priorizam uma experiência de usuário positiva e simplificada, ajudando assim a aumentar as taxas de conversão. Um estudo da Oliver Wyman estimou que o custo para uma FI adquirir um novo cliente através de canais tradicionais, não-BaaS, variava de US$ 100 a US$ 200. Em contraste, o custo médio de aquisição via canais de distribuição BaaS variava entre apenas US$ 5 e US$ 35, de acordo com a análise.
4. Melhoria do Engajamento e Valor Vitalício do Cliente
Além de ajudar a adquirir novos clientes, a adoção de BaaS oferece aos bancos novas formas de manter esses usuários felizes, engajados e lucrativos a longo prazo. As integrações de BaaS fornecem às FIs novos fluxos de dados sobre os serviços mais usados pelos clientes, os recursos que resultam em forte engajamento e uma série de outros pontos de dados acionáveis. Os bancos, por sua vez, podem utilizar esses dados para obter insights em tempo real e melhorar a personalização tanto de seus serviços BaaS quanto de seus serviços bancários internos – alavancas altamente eficazes para melhorar a métrica crucial de Valor Vitalício do Cliente.
Baixe nosso e-book sobre como o BaaS pode ajudar as FIs a conquistar mais clientes
O futuro da inclusão financeira na América Latina: a educação como motor de crescimento
A educação em educação financeira impulsiona a próxima fase da inclusão na América Latina, transformando o acesso a contas em engajamento dos clientes.
Por que os chatbots bancários têm taxas de satisfação do cliente tão baixas?
Os chatbots bancários tradicionais alcançam apenas 29% de satisfação, em comparação com 72% das soluções modernas de IA conversacional. Descubra por que os sistemas legados falham e como assistentes digitais inteligentes reduzem os tempos de resposta em 65% enquanto diminuem as taxas de abandono pela metade.
A Evolução da Gestão Financeira de Frotas
Revolucione as operações de frota com o programa abrangente de cartões de frota da Galileo, que oferece controles avançados de gastos, ampla rede de estabelecimentos e tomada de decisões em tempo real.
Reduzindo a Lacuna de Educação Financeira com o Programa Pai/Adolescente da Galileo
Feche as lacunas de educação financeira com a plataforma pai/adolescente da Galileo para diferenciar sua instituição enquanto fortalece a fidelidade dos clientes.
Por que os Cartões de Débito Co-branded Estão Revolucionando os Programas de Fidelidade para a Geração Aversas ao Crédito
Os cartões de débito co-branded miram 90% dos adultos dos EUA que possuem cartão de débito, alcançando consumidores avessos a dívidas por meio de plataformas de fidelidade turnkey. Saiba como a Wyndham atingiu taxas de 60% em depósitos diretos e por que as marcas estão escolhendo o débito em vez do crédito para engajar clientes.